quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jornada de Iniciação Científica


A Jornada de Iniciação Científica – JIC – é um espaço para discussão dos trabalhos acadêmicos, possibilitando a troca e a divulgação de conhecimento. Neste post faremos uma análise critica acerca do assunto abordado em uma das mesas apresentadas durante a semana da JIC, Questão Ambiental 1 cujo foco era sustentabilidade. Três trabalhos foram apresentados, dos quais dois eram do curso de Comunicação e o outro de Serviço Social.
O conceito de sustentabilidade começou a ser desenhado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, sendo esta a primeira conferência realizada pela mesma sobre o meio ambiente. Os trabalhos abordaram o conceito de desenvolvimento sustentável, que é um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades; cujo marco foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio 92). Porém a apropriação desse termo nos trabalhos se deu de forma diferenciada, e com pontos de vista divergentes.
Nós enquanto estudantes de serviço social analisamos que a apropriação do termo nos trabalhos de comunicação não tiveram uma abordagem crítica e aprofundada do termo, ficando restritos apenas a uma visão superficial e econômica. Já o trabalho de serviço social teve uma abordagem mais crítica e ampla acerca da realidade da sociedade em que vivemos. Ao fim da apresentação abriu-se para debate, e ao término deste ficou claro para nós que esses trabalhos não tiveram embasamento político e nem foram articulados com a realidade de uma comunidade e com o próprio sistema capitalista; no sentido de que os discursos que eles fazem é muito bonito, mas será que eles inseridos no capitalismo de fato aconteceriam?